Li “A Rainha do Ignoto” e vocês não imaginam como estou orgulhosa de ter nascido/crescido na mesma região de Emília Freitas.
Primeiro queria escrever o quanto estou admirada como essa obra, a qual se configurou como primeiro romance longo de fantasia no Brasil. Que não apenas limita-se ao fantástico, mas aborda sérias questões sociais do século XIX, especialmente no que envolve as mulheres.
A história se passa no interior do Ceará com Edmundo, um homem letrado e que quer a todo custo desvendar o mistério da fada do Areré. Ao longo da narrativa é mostrado os “Assaltos do Bem” onde vemos a rainha do Ignoto e suas paladinas do nevoeiro agirem em favor dos mais desfavorecidos, combatendo as injustiças ao redor do Império.
Muito além disso, o livro retrata toda a melancolia de uma personagem que tenta manter-se forte, mas que no fundo sofre das dores do mundo.
Recomendo a leitura, especialmente se estiver atrás de um precioso tesouro há tanto tempo esquecido na nossa literatura nacional.
P.S.: essa é a edição da @minnaeditora
Resenha publicada por @a.r.a.mendes